
Muita confusão há sobre o tema. Parece algo patente, mas os equívocos acerca deste assunto são muitos. Não pretendo como não poderia deixar de ser, martelar a última palavra sobre o assunto. Minha pretensão é no mínino tratar de modo menos infantil a liberdade proveniente de Jesus.
O fato é que pelo que se ouve na atualidade, a apologia que se acaba fazendo é de um Deus que está apenas perto; que temos contato com ele apenas na igreja-templo; que nossa relação com ele está adstrita a uma relação institucionalizada com os homens.
É por isso que muitos ensinam que na presença do Senhor somos livres e que podemos adorá-lo sem restrições, justificando a concepção atual de uma espiritualidade mística e sem nenhuma conexão com o Evangelho de Jesus. Porque para eles, estar na presença do Senhor é está no Templo, não ser o Templo; para eles o templo é um lugar onde Deus está caso precisemos dele; para eles, se aproximar de Deus é ir ao templo e o templo é posto acima de tudo e todos; para eles, ir ao templo é mais importante que o irmão que deixou de freqüentar o templo; para eles, se afastar do templo é afastar-se de Deus, pois Deus é aquilo que eles dizem ser Deus; para eles, Deus se transformou num amuleto, pois a visão que se tem de Deus é apenas utilitarista.
A nossa perspectiva de Deus é utilitarista. Deus só é Deus, para muita gente, porque serve, é só. E quando se vê Deus assim, a visão que se tem do outro, por via de conseqüência, é meramente funcional. Nossa proximidade se restringe ao quanto nos serve tal e tal relacionamento.
Ao contrário de tudo que “eles” dizem acerca de Deus e sobre o que Deus é, digo e a Bíblia toda Diz: ELE É VIDA E ADMITIU, POR AMOR DE NÓS, QUE HOUVESSE VIDA TAMBÉM NO FILHO A FIM QUE A CONCEDESSE A QUEM ELE QUISESSE.
Somos livres para fazermos a coisa certa pela razão certa. Pois fazer o que é certo pela razão errada é tão errado quanto fazer o que é errado pela razão certa. Por isso nos ensina o Apóstolo Paulo que se não houver AMOR, embora façamos quaisquer coisas que pareçam boas ou louváveis serão completamente vazias, tal qual o sacrifício de Caim, que de tão bonito para nada serviu do ponto de vista relacional com Deus. O AMOR se opera pela FÉ e sem ela ninguém agrada a DEUS.
Se Jesus habita em nós, de fato somos livres. Onde ele está há liberdade. Contudo não se trata de uma liberdade insana que nos permite fazer o que quisermos dentro da comunidade, pousando de espirituais boa pinta. Nossa espiritualidade reside na capacidade de amar o outro como a nós mesmos. Pois a verdadeira espiritualidade não nos faz melhores, mas iguais.
Ninguém se verá como igual genuinamente enquanto não entender que Deus é quem é e nós quem somos: SERVOS! ADORADORES, pois para isso fomos criados.
A liberdade de Jesus diz respeito ao perdoar a todos sempre; ao amar indistintamente; ao ouvir sem julgamentos; ao se aproximar sem interesse, que não o do evangelho; ao aprender sempre, pois não há quem ensine sem que antes aprenda; ao cuidado com o real templo do Espírito de Deus, nosso corpo.
Que ele produza em nós corações que não só ouvem de modo passivo, mas que busca sempre na Palavra o discernimento do que se ouve neste mundo onde tantas coisas são ditas e cantadas.
Amém!
Maurício Silva
02 de Março de 2009
O fato é que pelo que se ouve na atualidade, a apologia que se acaba fazendo é de um Deus que está apenas perto; que temos contato com ele apenas na igreja-templo; que nossa relação com ele está adstrita a uma relação institucionalizada com os homens.
É por isso que muitos ensinam que na presença do Senhor somos livres e que podemos adorá-lo sem restrições, justificando a concepção atual de uma espiritualidade mística e sem nenhuma conexão com o Evangelho de Jesus. Porque para eles, estar na presença do Senhor é está no Templo, não ser o Templo; para eles o templo é um lugar onde Deus está caso precisemos dele; para eles, se aproximar de Deus é ir ao templo e o templo é posto acima de tudo e todos; para eles, ir ao templo é mais importante que o irmão que deixou de freqüentar o templo; para eles, se afastar do templo é afastar-se de Deus, pois Deus é aquilo que eles dizem ser Deus; para eles, Deus se transformou num amuleto, pois a visão que se tem de Deus é apenas utilitarista.
A nossa perspectiva de Deus é utilitarista. Deus só é Deus, para muita gente, porque serve, é só. E quando se vê Deus assim, a visão que se tem do outro, por via de conseqüência, é meramente funcional. Nossa proximidade se restringe ao quanto nos serve tal e tal relacionamento.
Ao contrário de tudo que “eles” dizem acerca de Deus e sobre o que Deus é, digo e a Bíblia toda Diz: ELE É VIDA E ADMITIU, POR AMOR DE NÓS, QUE HOUVESSE VIDA TAMBÉM NO FILHO A FIM QUE A CONCEDESSE A QUEM ELE QUISESSE.
Somos livres para fazermos a coisa certa pela razão certa. Pois fazer o que é certo pela razão errada é tão errado quanto fazer o que é errado pela razão certa. Por isso nos ensina o Apóstolo Paulo que se não houver AMOR, embora façamos quaisquer coisas que pareçam boas ou louváveis serão completamente vazias, tal qual o sacrifício de Caim, que de tão bonito para nada serviu do ponto de vista relacional com Deus. O AMOR se opera pela FÉ e sem ela ninguém agrada a DEUS.
Se Jesus habita em nós, de fato somos livres. Onde ele está há liberdade. Contudo não se trata de uma liberdade insana que nos permite fazer o que quisermos dentro da comunidade, pousando de espirituais boa pinta. Nossa espiritualidade reside na capacidade de amar o outro como a nós mesmos. Pois a verdadeira espiritualidade não nos faz melhores, mas iguais.
Ninguém se verá como igual genuinamente enquanto não entender que Deus é quem é e nós quem somos: SERVOS! ADORADORES, pois para isso fomos criados.
A liberdade de Jesus diz respeito ao perdoar a todos sempre; ao amar indistintamente; ao ouvir sem julgamentos; ao se aproximar sem interesse, que não o do evangelho; ao aprender sempre, pois não há quem ensine sem que antes aprenda; ao cuidado com o real templo do Espírito de Deus, nosso corpo.
Que ele produza em nós corações que não só ouvem de modo passivo, mas que busca sempre na Palavra o discernimento do que se ouve neste mundo onde tantas coisas são ditas e cantadas.
Amém!
Maurício Silva
02 de Março de 2009