terça-feira, 10 de novembro de 2009

“Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”



É maravilhoso perceber o quanto Deus é perfeito não apenas em todos os detalhes da escritura, mas da vida! Sua perfeição aponta para todos os lados e não conhece limites.

A Verdade que subjuga o tempo! O Verbo de Deus.

Que é tão verdade em apenas 10 mandamentos, quanto o é em toda a extensão da Bíblia Sagrada, quanto se pode ver na vida!


Cuja perfeição e Vida estão em Si mesmo, por amor de nós.

Assim, para o evangelho da Graça não importa se somos tão desobedientes quanto Adão foi; ou tão retos quanto Abel; tão cruentos quanto o foi Caim; tão crédulos como Noé; ou fervorosos como foi Abraão; se tão fraudulentos quanto Jacó ou relapsos como Esaú; se invejosos como os irmãos de José, ou mesmo como José, em sua integridade; se pacientes como Jó, ou autogovernados como Jonas.

Não importa se somos tão apóstolos quanto Paulo ou tão traidores quanto Judas; se tão indiferentes quanto Pedro ou tão destemidos quanto Estevão!

A Graça é pela Graça, mediante a Fé em JESUS CRISTO!

Porque todo o bem produzido por todos estes homens, bem como todo o mal apenas os igualam a nós.

Se há glória em nós, que seja a de conhecer ao Senhor.

A isto segue que não há nenhuma qualidade em nós desprovida da Verdade de Deus, Jesus Cristo.

Oro para que o conheçamos na vida, a fim de que sejamos escritura onde Deus escreve todos os dias até que volte.


Fé, Paz, Graça e Vida!
Recife, 10 de Novembro de 2009
Maurício Irmão

terça-feira, 15 de setembro de 2009

QUANDO A IGREJA NÃO É “IGREJA”...




Igreja tem que ser coisa de gente de Deus, de gente livre, de gente sem medo, de gente que anda e vive, que deixa viver..., que crê sempre no amor de Deus...; e, sobretudo, é algo para gente que confia..., que entrega..., que não deseja controlar nada...; e que sabe que não sabe, mas que sabe que Deus sabe...
Somente gente com esse espírito pode ser parte sadia de uma igreja local, por exemplo...
Entretanto, para que as pessoas sejam assim seus pastores precisam ser assim...
Se o pastor é assim..., tudo ficará assim...
Ou, então, o tal pastor não emprestará a sua vida para o que não seja vida, e, assim, bem-aventuradamente deixará tal lugar de prisão disfarçada de amor fraterno...
Em igreja há problemas... É claro... Afinal, tem gente...
Mas nenhum problema humano tem que ser um escândalo para a verdadeira igreja de gente boa de Deus.
Numa igreja de Deus ninguém tem que ser humilhado..., adúlteros não tem que ser “apresentados” ao público..., ladrões são ajudados a não mais roubarem..., corruptos são tratados como Jesus tratou a Zaqueu..., e hipócritas são igualmente tratados como Jesus tratou aos hipócritas...; ou seja: com silencio que passa..., mas, ao mesmo tempo, não abre espaço...
Na igreja de gente boa de Deus fica quem quer e até quando deseje... E quem não estiver contente não precisa ser taxado de rebelde e nem de insubordinado... Ele é livre para discordar e sair... Sair em paz. Sem maldições e sem ameaças; aliás, pode sair sem assunto mesmo...
Na verdadeira igreja não há auditores, há amigos.
Nela também toda angustia humana é tratada em sigilo e paz.
Igreja é um problema?...
Sinceramente não acho...
Pelo menos quando a igreja é assim, de gente, para gente, liderada por gente, com o propósito de fazer de toda gente um humano maduro — então, creia: não há problemas nunca, pois, os problemas em tal caso nada mais são do que situações normais da vida, como gripe, febre ou qualquer outra coisa, que só não dá em poste de ferro...
Tudo o que aqui digo decorre de minha experiência...
Não é teoria...
Pode ser assim em todo lugar...
Mas depende de quem seja o pastor...
E mais: se o povo já estiver viciado demais nem sempre tem jeito...
Entretanto, se alguém decide começar algo do zero, então, saiba: caso você seja gente boa de Deus, e que trate todos como gostaria de ser tratado..., não haverá nada que não seja normal, pois, até as maiores anormalidades são normais quando a mente do Evangelho em nós descomplicou a vida.
Pense nisso!...

Nele,

Rev. Caio Fábio
11 de setembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Nossa vontade x Vontade de Deus



1 A palavra do SENHOR veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: 2 “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”.

Lendo a história de Jonas, podemos aprender com a postura dele frente à vontade/ordem de Deus, pois vemos muitas semelhanças com nossas ações hoje.

Vejamos algumas das atitudes do profeta:

A primeira delas é a indisposição. Quando nos indispomos, isto é, quando fugimos do Senhor, ou ainda, quando nos dispomos para fuga, sempre encontramos um meio. No caso de Jonas logo se apercebeu de outro navio que o levaria a destino diverso do que o Senhor pretendia. Nossos objetivos parecem estar mais perto, serem mais fáceis, de baixo custo, e ainda, confortáveis. O fato é que diante da vontade de Deus, por vezes, estamos pré-dispostos ao nosso próprio conforto. A nossa indisponibilidade enfatiza a nossa visão utilitarista de Deus, passamos a vê-lo de modo consumista: Rapidez, facilidade, preço baixo e conforto! Nossa relação com Deus passou a ser uma relação de consumo há muito tempo, tal como nos relacionamos uns com os outros.

A segunda delas é a disposição Condicionada ou indisposição “camuflada”. Estamos "dispostos" a realizar quaisquer atos desde que possamos controlar os seus resultados; agimos como se pudéssemos cumprir qualquer obrigação para com Deus e, por isso, exigimos que cumpra as suas para conosco. Ficamos desgostosos e "extremamente" irados, a exemplo de Jonas, quando Deus exerce misericórdia sobre aqueles a quem condenamos. É impossível que alguém tenha experimentado o perdão e não consiga dividi-lo. Qualquer ato de justiça do homem sem misericórdia é hipocrisia.

Por fim, observamos a disposição para simplesmente obedecer a Deus, não nas atitudes apenas, mas com o coração. Não pelo que Deus fez ou pode fazer, mas pelo que Ele é. Os que vivem assim, dificilmente confrontam sua própria vontade com a vontade Deus como se estivessem em pé de igualdade. Isto porque não buscam seus próprios caminhos, mas se submetem a maneira de Deus; muito menos descansam diante do trabalho a que se propuseram, pois abrem mão do próprio conforto; aprendem a olhar com espiritualidade para as promessas de Deus, pois se relacionam com os irmãos e com Deus de forma desinteressada; não impõem condições, mas confiam naquele que os chamou; não se frustram, pois sua obediência é por fé; não são hipócritas, porque se dispõem verdadeiramente.
Fé e soberba não caminham juntas!

Fé, Paz, Graça e Vida.

Maurício Silva
Escrito em 23.09.2007
Publicado nesta data.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Já que é da Graça...


Por mais que saibamos e leiamos que devemos entregar tudo a Deus, não entregamos quase nada. Dificilmente achamos que esperar por ele é a melhor alternativa.

Dificilmente, no ser e no proceder, damos razão à palavra.

Hoje eu sei que as coisas que não parecem ter nada a ver, que fazem parte da minha vida, como atitudes e omissões têm implicações no todo...

Fiquei um pouco assim estes dias...
E refleti bastante sobre muitas coisas...
Vida, futuro...

As vezes me pego pensando como se ainda fosse um garoto, até que vejo o reflexo da minha imagem e percebo o quanto muitas coisas já não combinam com ela e o quanto lá dentro eu mudei tão pouco em alguns aspectos: insegurança, medo, carência.

É duro saber que ser/estar ansioso é o mesmo que desconfiar de Deus.
Logo eu que me sinto tão santo quanto impuro, a depender do dia.

Devo falar menos, confiar mais.

Planejar sempre, mas determinar cada vez menos.

Viver o melhor que posso todo dia.
Com tudo o que tenho, tudo o que sou.

TUDO,
Apenas TUDO
Que embora seja pouco, por amor de nós, é suficiente.
CRER, CONFIAR, ESPERAR.

Parece receita velha às vezes, mas é Vida sempre.

Fé, Paz, Graça e Vida.

Mau
25.07.2009
02:38

quarta-feira, 15 de julho de 2009

JOÃO 15 - Amigos: Discípulos do Amor



12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. 14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. 17 Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. 19 Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. 21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. 23 Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. 25 Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa.


Jesus nos ensina que estando Nele estamos no Pai, que não há como estarmos no Pai sem estarmos Nele. Ele é a videira e nós subsistimos Nele, o Pai é o lavrador de si mesmo, pois é razão e conseqüência ao mesmo tempo. Nós somos apenas o canal por onde passa a seiva para a produção do fruto.

Estar Nele significa está podado por Ele para que, Nele, venhamos a produzir frutos dignos de arrependimento, frutos do Espírito. Os frutos não são produzidos por nós, mas em nós, pois não somos o fim último da frutificação que resulta na glorificação do Pai, somos apenas “canaletas” por onde passa a água da chuva para fertilizar a terra estéril.

Limpos por sua palavra a nós ensinada! Podados para a frutificação.

Somos apenas ramos, “canaletas” e para que sejamos utilizados por Ele é necessário que estejamos limpos por sua palavra, do mesmo modo que folhas obstruem a passagem da água por uma canaleta não limpa.

Nenhum fruto é proveniente de nós mesmos. Nossos adjetivos são de todo estéreis naquilo que só se faz em Jesus, por amor do Pai. Tanto que, sem Ele, o que nos resta é o fogo ardente já que o ramo de si mesmo, sem a videira, nada produz para a vida.

É necessário estarmos Nele para que esteja em nós, a fim de que venhamos a querer tudo o que ele quer e que, em nós, ainda que para os outros, muitos frutos sejam produzidos. Frutificar em Deus não possui uma finalidade em nós mesmos. Já que os frutos em nós produzidos servirão de alimento para outros que uma vez alimentados, frutificarão a seu tempo.
O pai só é glorificado em nós quando nossa vida apresenta frutos que são resultado de um ramo completamente vinculado à videira que tenha sido limpa por aquele cujas mãos nos pode de fato limpar.

Com a mesma intensidade que o Pai amou a Jesus Ele nos amou, devemos estar firmes neste amor obedecendo ao Pai que se revelou no filho por amor de nós. Assim é que frutificamos de verdade, em completude de propósito para com Deus.

É difícil, para não dizer impossível, mensurar o amor de Deus por nós para que, semelhantemente, venhamos a amar o próximo com a mesma intensidade.
Por estes deu Ele a vida.

Não dá para ser discípulo de outra forma, só com amor. Muito amor ainda que no mundo, como Ele, experimentemos toda sorte de maledicência.
Temos que conviver com a verdade de que ser amigo de Deus implica, necessariamente, em sermos inimigos do mundo.

Devemos nos firmar Nele para que nos afirme em si mesmo, por amor de nós e dos que estão à nossa volta.

Não nos cabe julgar se nossos amigos são de fato amigos de Deus. Devemos é estar prontos para que de nós se alimente com os frutos da vida, sabendo que não procedem de nós mesmos, mas apenas passam por nós produzindo vida em nós também.

Oro para que tenhamos a consciência do Evangelho sejamos seus amigos a fim de que por sua morte e ressurreição tenhamos a certeza de que viveremos, e não sejamos arrancados Dele e lançados no fogo, já que revelou o Pai a nós e se entregou por aqueles a quem escolheu fazendo-se escárnio para mundo, mas vida para os seus e glória para o Pai.


Fé, Paz, Graça e Vida.
Maurício J. S. Irmão

Recife, 15 de Julho de 2009