sexta-feira, 23 de maio de 2008

“Quem me julga é o SENHOR...”


Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o SENHOR. 1 Coríntios 4:4


Recentemente toda a nação pode se revoltar com o caso da menina atirada – possivelmente - pelo pai e pela madrasta da janela do quarto de seu apartamento. Há um pouco mais de tempo foi o caso do garotinho que foi arrastado por assaltantes por alguns quarteirões. Outro caso bastante chocante foi a do pai que manteve a filha aprisionada durante anos no porão da própria casa e que teve vários filhos com ela.

São fatos do nosso dia-a-dia que conseguem nos retirar a tranqüilidade por alguns momentos, mas que permanecem distantes de nós e que, no máximo, será o motivo de comentários do horário de almoço no trabalho, faculdade ou em casa. Nestas ocasiões, o senso de justiça de alguns se eleva a ponto de declararem suas sentenças: “se visse estes monstros que fizeram estas atrocidades, frente a frente, faria o mesmo com eles”. A despeito de tudo isso, estamos frios a tudo o que ocorre à nossa volta.

Somos assim e nem nos damos conta de que nos iniciamos nisto tudo pelas coisas que parecem não ter relevância do mesmo modo que eles. Aquilo que chamamos de atrocidades são, na verdade, conseqüência lógica de como olhamos nosso semelhante. Em nome de uma expressão pessoal incólume e desprovida de equívocos, somos capazes de muitas coisas, mesmo que para isso pessoas sejam preteridas e tratadas como “coisa”.

Isto é uma realidade em todas as relações. Casamentos infernais simplesmente porque um não admite o outro. Conflitos que se iniciam dentro de casa sem que nos apercebamos. Acabamos ensinando nossas crianças a serem indiferentes às outras. Na atual conjuntura de nossa sociedade, ainda mais, parece-nos imperioso agirmos como superiores e a necessidade de sermos melhores chega a nos consumir a ponto de levar-nos a romper quaisquer vínculos que entendamos como ameaça para nossos objetivos, alcançados pela nossa intransparência.

As outras pessoas se tornam insuportáveis quando o assunto é o nosso conforto. Agimos como se merecêssemos melhor tratamento e isso justifica nossa impaciência nas mais simples ocasiões. É o que nos impulsiona a burlar a fila do banco ou simplesmente ignorar aquela senhora grávida ou um idosa (o) dentro do ônibus no qual estamos sentados depois de um dia de trabalho.

Olhamos nas pessoas apenas o que nos convém e conseqüentemente o que sabemos sobre elas está adstrito às mesmas dimensões. Não nos aproximamos delas no sentido de conhecer “quem elas são”, mas “do que” elas representam e no que podemos ser beneficiados com isto. Por vezes tratamos as pessoas como instrumento de crescimento para o nosso ego e a importância delas se vincula ao êxito deste objetivo. É por isso que os desconhecidos mais ainda são subjugados e por vezes humilhados. Nossa existência torna a existência das outras pessoas tão humilhante quanto capaz de demonstrar nossa superioridade.

Se soubéssemos o que efetivamente somos, nosso próximo jamais experimentaria o nosso desdém, frieza, ou mesmo seriam “coisificados” por nós, muito menos serviriam como “degrau” para nossa subida desesperada, muito mais, estariam livres do nosso tão áspero julgamento. Jamais estaremos preparados para as pessoas enquanto não estivermos libertos dessa necessidade de superioridade. O sentimento que nos faz ter repúdio destas pessoas é também o maior responsável pelo o que eles fizeram. Precisamos nos libertar da necessidade de sermos melhores que as pessoas que nos rodeiam, precisamos nos libertar de nós mesmos.



Maurício J. S. Irmão
22/05/2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Eu Sou o que Sou

(E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. Exôdo 3.14)


Se há algo interessante a ser verificado é a variedade de respostas dadas ao questionamento sobre “quem” ou o “que” é Deus. Defrontamo-nos com algumas definições do tipo: “Deus é amor”, “Deus é justiça”, ou ainda, “Deus é Deus”, ou, simplesmente, nos advertem quanto aos riscos que quaisquer pessoas correm ao tentarem adentrar neste tipo de assunto, concluindo que Ele é “mistério” acrescentando: “você vai se queimar”.
Fora do que se pode entender de um pensamento puramente cristão, muitos têm entendido, não por acaso, mas em razão de grande influência das religiões orientais, que Deus não seria uma pessoa, mas uma força ou uma energia. Neste sentido, o que eles negam é a pessoalidade de Deus, afirmando que o criador não seria um ser dotado de personalidade e de sentimentos, mas que simplesmente existe sem saber que existe e muito menos que existimos em sua própria inexistência ou ainda, que involuntariamente nos criou e tudo que nos cerca.
Noutra vertente, parece mais acertado desconsiderá-lo por completo assumindo uma corrente puramente existencialista, afirmando-se “ateus”. Pois é, em se tratando de Deus cada um pensa o que quer.
Embora pareça adequado para alguns pensar sob esta influência, detectamos problemas neste tipo de entendimento. Vejamos: nesta perspectiva, segundo o Rev. Cáio Fábio, se isto fosse verdade estaríamos, enquanto criatura, dois passos à frente de Deus. Ora, se ele é uma energia, e não uma pessoa, então não pode saber que existimos, nem sequer que ele mesmo existe. Entender assim, conforme acentua o Reverendo, parece-nos contraditório.
Não pretendo estabelecer um conceito a Deus e, mesmo que quisesse, reconheço, não conseguiria, ninguém conseguiria. Tampouco, pretendo solapar os posicionamentos aqui trazidos, mas tão somente tecer esclarecimentos não quanto a quem ele é, mas na tentativa de explicar o porquê desta limitação humana de entender Deus, não a partir de uma visão pessoal, mas dentro de uma perspectiva bíblica, sem intencionar “martelar” a última palavra sobre o assunto, em vista da sua complexidade.
Em primeiro lugar cabe salientar que reconhecidamente é difícil falar sobre Deus em termos conceituais. Antecipadamente, posso dizer que nenhum adjetivo, nem os comumente utilizados para expressar a pessoa de Deus são capazes de defini-lo, inclusive os que estão empregados na Bíblia. É impossível “engessá-lo” num conceito humano, talvez por isso não tenha, na Bíblia, um capítulo específico sobre o assunto, mas com certeza por não ser a finalidade da bíblia.
Trata-se de uma questão de linguagem. A linguagem não pretende ser real – ela apenas representa algo – e, mesmo quando a chamamos realista, na verdade o que dizemos é que se encaixa ao que de fato está à nossa volta. Tudo que, por meio das palavras externamos sentido algum teria se não provido de um contexto fático. As palavras que nos adjetivam só conseguem fazê-lo por verificarem ao nosso derredor elementos capazes de dar significado ao que escrevemos ou lemos dentre outras formas de linguagem.
Nestes termos entendemos que à linguagem se impõe uma limitação intrínseca, pois qualquer conceito que tenhamos é mera representação do que vemos ou ouvimos ou até mesmo acreditamos, sendo que em quaisquer dos três – vemos, ouvimos e acreditamos – sempre haverá o nosso emocional “colorindo” as imagens que nossa mente constrói.
Conseguimos expressar o que sentimos porque utilizamos mais do que linguagem. Eis uma das razões que motivam o entendimento de que não há adjetivos para Deus por não ser verificado num contexto igual ao nosso. Se um conceito pudesse compreender tudo que integralmente diz respeito ao objeto, simplesmente, deixaria de ser uma expressão e seria o próprio objeto. O fato é que os adjetivos não podem dar significado nem aos homens nem a Deus.
O primeiro adjetivo dado a Ele no texto bíblico é o de criador: no princípio criou Deus os Céus e a terra (Gn. 1.1.). Podemos dizer que quaisquer atributos (adj) de Deus traduzidos em nossa linguagem resultam desse primeiro ato, o da criação e, portanto, não podem dizer quem ele é. O termo criador a ele atribuído não teria real significado se seu contexto fático se comparasse ao nosso. Não podemos usar um adjetivo humano para Deus e dotá-lo do mesmo significado, em vista do contexto, dado à nossa linguagem.
A nossa expressão, portanto, do atributo de Deus enquanto criador e seus desdobramentos refletem essa nossa limitação, pois, quem Ele é antecede ao que somos. Não podemos, adequadamente, adjetivá-lo; nossos conceitos acerca D’ele não são satisfatórios, sequer há palavras para Ele, pois se houvesse nada justificaria a nossa impossibilidade de conceituá-lo. Redigo que não pretendemos dizer quem Ele é, mas dá significado ao que dizemos Dele.
Não se trata de uma questão normativa, mas essencial. Os adjetivos que empregamos a nós mesmos se submetem à limitação imposta por Deus, não na Lei, mas em seu ato criativo nos diferindo Dele em essência, pois não pretendia criar outro deus, mas quem o adorasse. Se não houvesse estabelecido o bem e o mal e, mesmo assim, criado o homem, simplesmente não seria Deus porque não haveria disparidade entre e criador e criatura, sequer seríamos criatura, mas deuses. O ponto de partida da criação é a diferença que só admite sejamos semelhantes, à sua imagem. Quaisquer adjetivos humanos, portanto, estão abaixo desta diferença conhecida na Lei.
Ora, a diferença entre Deus e o homem não é estabelecida pela ordem dada que não comesse do fruto proibido. A lei, no Éden, apenas mostra o que diferia Adão de Deus e não era propriamente esta diferença, apenas a expressava, enquanto realidade, e cominava uma sanção caso fosse desconsiderada. Neste sentido, o pecado é a transgressão da Lei, não pura e simplesmente por arbitrariedade de Deus, mas por conseqüência lógica da criação. Transgredi-la, implica na desconsideração não só da letra, mas da essência da criação pela letra, refletindo uma inversão de papéis em que o homem, ao desconsiderar a Lei de Deus, mais do que isso, desconsidera a diferença entre ele e o Criador, tornando-se senhor de si mesmo. A letra seria inócua e injusta se não expressasse uma realidade.
Trata-se da sujeição do homem não à lei, mas a Deus por intermédio da lei. De igual modo à Lei, que não estabelece a diferença entre Deus e o homem, mas a expressa, a nossa linguagem está submetida à dualidade que resulta do bem e do mal que se deu ao homem conhecer por intermédio do pecado. Não estou dizendo que a dualidade é resultado da queda, mas que só houve a queda por ser o homem dual. Pura e simplesmente por ser variável, ao contrário de Deus que a ninguém se submete.
Está abaixo da Lei é está abaixo do Bem e do Mal. E Deus não pode se submeter ao bem e ao mal porque assim admitiríamos outro deus acima D'ele. Todo e quaisquer adjetivos, por sua dualidade, estão voltados para o homem que, por sua vez, se vincula à Lei, justificada pela diferença entre Deus e o homem, a saber, o bem e o mal.
Significa dizer que ao homem se impõe um conflito, obedecer ou desobedecer. Ser bom ou ser mal depende do modo como se reage a este conflito. A Deus não se impõe nenhum conflito, pois não há outro DEUS. Só Ele é completo em si mesmo! Admitir que pudesse desconsiderar sua própria lei é o mesmo que deixar de ser Deus, pois seria dual como nós.
Verificamos que nossa impossibilidade em falar sobre Deus e o "medo" que, por vezes, temos de fazê-lo, se justificam na nossa própria natureza. O bem e o mal representam um conflito que não se impõe a Deus. Vimos que ambos são princípios contidos Nele, sem que seja mal ou mesmo bom! Uma coisa ou outra refletem a reação de quem se submete ao conflito. A submissão ao conflito requer a diferença contida na Lei, que não é o conflito, mas que o expressa. A Lei é a expressão de algo que é real: DEUS e o homem são diferentes. Este foi o conflito que antecedeu a queda do homem: ser Deus ou ser homem?
Tudo que se sabe sobre Deus diz respeito à sua imagem: JESUS, O CRISTO. A pouco disse que nem os adjetivos que estão contidos na Bíblia podem definir DEUS adequadamente. Como tudo mais que diz respeito ao homem, a nossa linguagem é dual. A Bíblia, embora inspirada por DEUS –fato que não questiono – é realizada em linguagem humana, logicamente. Portanto, limitada como nós. Ora, se DEUS não se submete ao bem e ao mal, tampouco à nossa linguagem!
Como poderíamos entender que um DEUS que a nada se submete, a quem nenhum conflito se impõe, chamaria de sua palavra letras que se submetem ao conflito da criatura perante o criador. Dizer que a Bíblia é a palavra de Deus é, portanto, reluzi-lo a um de nós ou no mínimo entender equivocadamente o que quer dizer quando se refere à sua palavra. Por isso, utilizou-se de homens para escrevê-la. Estes só puderam atingir tamanha profundidade em razão de haverem sido inspirados por Ele e por vivenciarem a partir da fé o que escreviam.
Assim digo, porque o texto é em linguagem humana, e por assim ser submetido à dualidade que há no homem. Eles expressam, dentro de suas limitações, uma realidade conhecida por poucos. O que dá significado ao texto bíblico é o fato de exprimir uma realidade. As palavras não podem defini-lo porque não são proferidas por Ele. Nenhum adjetivo que admita conflito pode satisfatoriamente definir Deus. Isto quer dizer que nenhum adjetivo pode fazê-lo.
Nossa impossibilidade de conceituar a Deus é puramente essencial e depois lingüística e normativa, pois nossa essência antecede tudo o que nos envolve. Nossa essência nos submete a Deus e depois à sua Lei, pois tudo que Ele é antecede ao que nós somos e não há nada que tenha criado que dê mais significado ao que Ele é. Deus é Deus independente de tudo e de todos!
Conhecê-lo é muito mais que conhecer os escritos bíblicos. Uma relação com Deus está longe de ser uma relação apenas com o texto. A palavra de Deus só admite ser expressa por ele mesmo. Não destituo a Bíblia da sua importância, apenas digo que sua grandeza está em relatar a verdade e não de ser a verdade.



Maurício 13/05/2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

Felicidade, onde está?



A busca por realizações tem sido em grande parte, a maior causadora de problemas de relacionamento no mundo. Alcançar! Conquistar! Expressões como esta, permeiam nosso subconsciente, declarando uma guerra desesperada contra tudo e todos. Isto porque sem estas realizações nos entendemos infelizes, ou mesmo, incompletos. O fato é que todos desejam um lugar ao sol.

O que nos agrega, enquanto sociedade, não é a afetividade ou o amor, mas o interesse. Se observarmos, quando agimos sem pensar, na verdade agimos pensando em nós mesmos. A felicidade, no entanto, não está atrelada "ao que" alcançamos, mas "em quem" pode nos alcançar. Não se deve entender que esta pessoa é um príncipe encantado ou princesa, porque não existem.

O que vemos são homens e mulheres com defeitos e qualidades e depositar nelas o suprimento da nossa carência seria responsabilidade insuportável para qualquer pessoa.

Comumente se diz, em resposta para isso, que devemos olhar não para o que temos ou queremos, mas para quem temos ao nosso lado. Eu, no entanto, vou mais além. Digo que não é quem está à nossa volta, mas quem está acima de nós que devemos enxergar. Só assim enxergaremos quem está ao nosso redor da forma devida.

O fato é que estamos carentes. A nossa carência não é material, mas espiritual e por isso não pode ser suprida por nós mesmos. Nunca conseguiremos suprir um vazio espiritual com atitudes carnais. Sempre nos frustraremos quando olharmos para quem está ao nosso lado e esperarmos o que não podemos oferecer: perfeição.

A luta continua e não deve parar. Mas o amor ao próximo é que deve permear nossos objetivos e sonhos. Assim entenderemos que a nossa completude está fora de nós mas não está em ninguém ao derredor. Só há satisfação em Jesus, ele é a felicidade e no-la concede para que, dela, sejamos despenseiros em fé e obras. Pense nisso! As pessoas que estão à sua volta precisarão da sua felicidade. Deus te abençoe.


Maurício J. S. Irmão
03.11.07

O Eu Crucificado


É preciso reconhecer que, quando pecamos, realizamos a nossa própria vontade1. Alguns querem insinuar que, quando pecam, realizam a vontade exclusivamente de Satanás. Ao contrário, a vontade é nossa, não obstante agrade ao Diabo que se contenta com qualquer atitude nossa que desagrade a Deus. Quando dedicamos nossa vida ao pecado, portanto, transferimos a glória de Deus para nós e isto é, indubitavelmente, abominação para Deus.


E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada
dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela suaprópria concupiscência. Tiago cap. 1.14

Quando exige de nós a "renúncia", tão resistida por alguns, justifica-se, primeiramente, por ser um exemplo vivo de renúncia porque não dizer de humilhação, em segundo lugar, por não transferir a sua glória para ninguém. Quando satisfazemos nossas vontades deixamos de "satisfazer" a de Deus. Transferimos a glória de Deus para nós mesmos quando fazemos a nossa vontade tão determinante em nossas atitudes quanto deveria ser a de Deus.
Pecar é desconsiderar a pessoa de Deus e sua vontade, isto é, quando nos atribuímos o caráter de "soberania". Não se pode agradar a dois senhores.
Tomar a cruz, antes de qualquer coisa é resultado desta renúncia, ou seja, reconhecer a soberania de Deus sobre nossas vidas. Quaisquer atos em nós destituído deste sentimento, por mais nobre que humanamente possa parecer é abominação para Deus, pois é destituído de Fé!
Podemos até estar em nossa comunidade realizando as atividades e demonstrando empenho nos serviços propostos, mas se estas ações não resultarem de fé serão simplesmente vazias para Deus. Não há nada que façamos de nós mesmos que possa agradá-lo.
É senso comum atribuirmos à cruz o sentido de sofrimento, de peso, de carga, por vezes, até associamos a algum problema em especifico ou mesmo uma pessoa que, na maioria das vezes, pertence a nossa família; o fato é que a cruz, a despeito de tudo isso, representa a rejeição do mundo em face da aceitação de Deus. Belo exemplo disso é a morte de "Abel" causada pelo seu irmão "Caim". Ser aceito por Deus implica, necessariamente, na rejeição pelo mundo.
A rejeição, não deve ocorrer em virtude de pecados, problemas relacionais ou até por incoerência do que pregamos em relação ao que vivemos. Daremos causa a nossa crucificação do mesmo modo que Cristo: Vivendo o evangelho genuinamente! É assim que se segue a Jesus, O Filho do Deus Vivo!


Maurício Irmão.

07/08/07