segunda-feira, 23 de março de 2009

CREIO NOS QUATRO EVANGELHOS E EM TODA PALAVRA DE DEUS!



CREIO NOS QUATRO EVANGELHOS E EM TODA A PALAVRA DE DEUS! – a verdade e a realidade como demonstrações...

Dando seqüência ao texto O JESUS QUE EU CONHEÇO!

Quando digo que creio que nos Quatro Evangelhos presentes no Novo Testamento - Mateus, Marcos, Lucas e João - temos a melhor e mais divina descrição de Jesus, não me fundamento nas discussões acerca de texto e autor; discussões que acompanhei durante anos, lendo livros de técnicos alucinados pela idéia de que seria possível atestar a veracidade do texto canônico pela sua antiguidade e proximidade das fontes históricas originais; sem falar que, além disso, havia ainda toda a questão relacionada ao ceticismo das décadas de 30 e 40 nos Estados Unidos e na Europa; fenômeno esse que levou de roldão a imaginação e a alma angustiada dos crentes da lógica teológica prevalente por milênios, e que já não sabiam o que pensar ante os novos fatos da ciência, e que, por causa disso, entregaram-se à tentativa de fazer de Jesus um ente mais palatável para aqueles tempos de não-milagre.
Sim! Quando digo que creio que nos Quatro Evangelhos presentes no Novo Testamento - Mateus, Marcos, Lucas e João — temos a imagem real de Jesus, pois temos a verdade essencial de Sua pessoa em plena e simples apresentação humana despretensiosa, exceto pela fé na Encarnação do Cristo, o Filho do Deus vivo — faço tal confissão não por causa da suposição de que os sábios inspirados na confecção do chamado cânon sagrado tenham sido inspirados a fazê-lo e ponto.
Houve um tempo em que foi assim para mim. Depois me esforcei mentalmente para dar razão à minha fé. Foi quando depois de anos de estudo de natureza apologética, verifiquei que tudo não passava de luta inócua, posto que nada sobre autorias, antiguidades, proximidade das testemunhas oculares, e integridade textual de manuscritos, tivesse qualquer valor se o conteúdo dos textos não se mostrasse verdadeiro no seu encontro com a natureza humana, com a história humana, e com os prognósticos ou profecias sobre o futuro humano e universal.
Ou seja:
Discerni que os Quatro Evangelhos como narrativas acerca de Jesus, somente seriam verdadeiros se tudo o que narrassem se mostrasse verdadeiro no encontro daquelas histórias e ensinos com a realidade das coisas criadas.
Então vi que o mesmo valia para tudo, só que agora a partir de Jesus, tendo-o como Referencia Absoluta para a validação de qualquer coisa na Escritura ou no que chamamos de Realidades e de História.
Então, bem jovem, vi que os evangelhos estavam certos sobre demônios, pois os vi em ação real, e atestei o poder de Jesus sobre eles.
O mesmo aconteceu com o chamado Sermão do Monte, por exemplo. Vi nas vidas de perdão e graça de meus pais que o Sermão do Monte era verdade porque era possível.
Gandhi foi uma figura muito importante para mim na demonstração da verdade pregada nos Quatro Evangelhos.
Sim! Pois Gandhi, sem livro e sem texto, sem usar o nome de Jesus e sem fazer proselitismo de natureza alguma, viveu os princípios do Evangelho com tanta tenacidade e fé, que, por ele, o mundo teve a primeira experiência global com o poder demolidor dos ensinos de Jesus no Sermão do Monte.
O mesmo digo de tudo o mais...
A autoria de Paulo, Pedro, Lucas, Marcos, Mateus, João, Tiago, Judas, e quem quer que tenha escrito Hebreus, não se fundamenta na autoria, mas na verdade ou não do conteúdo; pois, se o conteúdo não for maior que a realidade em sua proposição, e inescapável na sua analise e diagnostico do mundo real e porvir [profético], então, poder-se-ia encontrar meleca de Mateus no texto original, com prova de DNA, que nem assim para mim seria verdade, sendo apenas arqueologicamente verdadeiro quanto a autoria.
O que torna o Evangelho verdade histórica é a própria história como testemunho da verdade do Evangelho, para o bem e para o mal.
Por exemplo, não importa se quem escreveu o Apocalipse foi o João Apóstolo de Jesus ou um certo João de Pátmos. O que importa é que hoje até a ciência se ocupa do Apocalipse pela inegabilidade de suas predições sobre o mundo e seus sistemas, sobre os fenômenos ecológicos e climáticos que o livro descreve, pelas forças globais de poder, pela crescente capacidade de controle universal, pela coisificaçao do homem chegando ao nível da possibilidade de que o homem vire quase um robô e os robôs se tornem humanóides de laboratório [estatuas falantes], até ao ponto de que o próprio homem se assentará no trono de Deus, como abominável da desolação, intervindo em todas as áreas possíveis do saber, exercendo o arbítrio de mudar o homem, as criaturas e a natureza das coisas; isso indo da inteligência artificial, passando pela revolução bio-tecnológica [manipulando de todos os modos o DNA, para o bem e para o mal impensável], e, sobretudo, pela necessidade que toda a humanidade terá de se vincular pelo conforto, pelo comercio e pela comodidade, a um Poder Central que saberá de tudo e de todos, e, por fim, a tudo controlará.
Assim, que razão em saber quem é o autor do Apocalipse?
O mesmo posso dizer, por exemplo, sobre as questões supostamente tão importantes da autoria do Gênesis ou mesmo acerca de sua literalidade ou não.
Ora, nada disso é importante. De fato o que importa é que o cenário do Gênesis é tão real e verdadeiro que se repete todos os dias diante dos nossos olhos.
Vejo a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, a Serpente, os humanos, a Árvore da Vida, o um dia Jardim; e vejo que nada mudou, exceto pelo fato de que tudo se repete cada vez mais pioradamente, sem jamais deixar de se repetir.
Portanto, o que é importante: Quem escreveu o Gênesis ou qual seja o seu estilo literário ou se o que ele diz é verdade na realidade das coisas?
Acabo de ver em companhia da Adriana uma série de três horas no History Channel chamada “Visões do Futuro”.
Ora, as tais visões do futuro são tão assombrosamente apocalípticas e genesisticas em tudo o que afirmam como futuro, de um lado, e como origem do desejo de comer do fruto mais alto a qualquer preço, de outro lado — que, sinceramente, toda a questão acadêmica acerca do Apocalipse ou do Gênesis se torna insignificante ou mesmo blasfema, em razão de seu interesse por espinha no rosto quando se está ante o Incêndio do Mundo.
Alguns judeus indagavam Jesus acerca de que sinais Ele apresentava a fim de demonstrar a verdade da autoria de Suas declarações. Jesus, entretanto, perguntou se eles, os indagantes, cerzidores de roupa mortuária, não sabiam ler os sinais do tempo, como, por exemplo, os sinais de chuva à vista ou de grande calor chegando.
Assim, o que Jesus dizia também era que a Verdade da Palavra tem que ser vista na Realidade da Existência, para o bem e para o mal.
Ora, é porque vejo que o que a Palavra diz é verdade nos intestinos da realidade, para o bem e para o mal, que sei que o que os Quatro Evangelhos dizem acerca de Jesus é verdade; pois, se não fosse, não teria a pertinência de espada de dois gumes que possui e com a qual fere a realidade e as nações, conforme a profecia — ou seja: com o cetro de Sua Boca.
E mais: tudo na existência que carregue a mesma pertinência de analise inescapável da realidade, será verdade; pois, a verdade não é um livro, é apenas Verdade.
Quanto mais a História cresce, mais vejo que a Bíblia é a verdade da analise da condição humana; e mais vejo que nela, o Novo Testamento é o remédio desprezado e que poderia salvar o mundo, na mesma medida em que pela sua rejeição os mesmos homens que dizem crer no “Jesus do Cristianismo”, são as que hoje destroem o mundo.
Assim, não apenas a humanidade, tanto em sua condição e natureza, quanto também em sua realidade e perspectiva histórica, e dentro dela o próprio Cristianismo — me provam por antítese todos os dias que a Palavra de Jesus é a Verdade; e que, portanto, o Jesus apresentando nos Quatro Evangelhos e no Novo Testamento, corresponde ao Jesus em cujo ombro João reclinou a cabeça e perguntou: “Senhor, quem é o traidor?”

Nele, em Quem se fica sabendo que se for Verdade libertará sempre, ainda que assuste os que estão ainda na luta de crerem ou não,



Rev. Caio Fábio
21 de março de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

terça-feira, 3 de março de 2009

TEMPLOS DO ESPÍRITO SANTO


Muita confusão há sobre o tema. Parece algo patente, mas os equívocos acerca deste assunto são muitos. Não pretendo como não poderia deixar de ser, martelar a última palavra sobre o assunto. Minha pretensão é no mínino tratar de modo menos infantil a liberdade proveniente de Jesus.

O fato é que pelo que se ouve na atualidade, a apologia que se acaba fazendo é de um Deus que está apenas perto; que temos contato com ele apenas na igreja-templo; que nossa relação com ele está adstrita a uma relação institucionalizada com os homens.

É por isso que muitos ensinam que na presença do Senhor somos livres e que podemos adorá-lo sem restrições, justificando a concepção atual de uma espiritualidade mística e sem nenhuma conexão com o Evangelho de Jesus. Porque para eles, estar na presença do Senhor é está no Templo, não ser o Templo; para eles o templo é um lugar onde Deus está caso precisemos dele; para eles, se aproximar de Deus é ir ao templo e o templo é posto acima de tudo e todos; para eles, ir ao templo é mais importante que o irmão que deixou de freqüentar o templo; para eles, se afastar do templo é afastar-se de Deus, pois Deus é aquilo que eles dizem ser Deus; para eles, Deus se transformou num amuleto, pois a visão que se tem de Deus é apenas utilitarista.

A nossa perspectiva de Deus é utilitarista. Deus só é Deus, para muita gente, porque serve, é só. E quando se vê Deus assim, a visão que se tem do outro, por via de conseqüência, é meramente funcional. Nossa proximidade se restringe ao quanto nos serve tal e tal relacionamento.

Ao contrário de tudo que “eles” dizem acerca de Deus e sobre o que Deus é, digo e a Bíblia toda Diz: ELE É VIDA E ADMITIU, POR AMOR DE NÓS, QUE HOUVESSE VIDA TAMBÉM NO FILHO A FIM QUE A CONCEDESSE A QUEM ELE QUISESSE.

Somos livres para fazermos a coisa certa pela razão certa. Pois fazer o que é certo pela razão errada é tão errado quanto fazer o que é errado pela razão certa. Por isso nos ensina o Apóstolo Paulo que se não houver AMOR, embora façamos quaisquer coisas que pareçam boas ou louváveis serão completamente vazias, tal qual o sacrifício de Caim, que de tão bonito para nada serviu do ponto de vista relacional com Deus. O AMOR se opera pela FÉ e sem ela ninguém agrada a DEUS.

Se Jesus habita em nós, de fato somos livres. Onde ele está há liberdade. Contudo não se trata de uma liberdade insana que nos permite fazer o que quisermos dentro da comunidade, pousando de espirituais boa pinta. Nossa espiritualidade reside na capacidade de amar o outro como a nós mesmos. Pois a verdadeira espiritualidade não nos faz melhores, mas iguais.

Ninguém se verá como igual genuinamente enquanto não entender que Deus é quem é e nós quem somos: SERVOS! ADORADORES, pois para isso fomos criados.

A liberdade de Jesus diz respeito ao perdoar a todos sempre; ao amar indistintamente; ao ouvir sem julgamentos; ao se aproximar sem interesse, que não o do evangelho; ao aprender sempre, pois não há quem ensine sem que antes aprenda; ao cuidado com o real templo do Espírito de Deus, nosso corpo.

Que ele produza em nós corações que não só ouvem de modo passivo, mas que busca sempre na Palavra o discernimento do que se ouve neste mundo onde tantas coisas são ditas e cantadas.

Amém!

Maurício Silva
02 de Março de 2009